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Sócrates reúne partido para um regresso em força

O líder do PS, José Sócrates, vai estar presente nos próximos dias em várias reuniões de carácter partidário, tendo convocado para quarta feira uma reunião do Secretariado e para sábado de manhã uma reunião da Comissão Nacional, lê-se hoje no JN.

Fonte partidária referiu à agência Lusa que as próximas semanas serão marcadas "por um regresso em força do secretário geral do PS".

"Aprovado na generalidade o Orçamento do Estado para 2010 e numa fase em que o Programa de Estabilidade e Crescimento se encontra em preparação, esta foi a altura considerada mais adequada para reunir os órgãos partidários", justificou.

O Secretariado Nacional é o órgão de direcção restrito do partido, enquanto a Comissão Nacional é o órgão máximo partidário entre congressos.
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Sócrates depois de "secar" o partido (tipo eucalipto), e tudo o que gravita ao seu redor, tenta agora o toque a reunir e convoca a Comissão Nacional na esperança de adquirir um novo fôlego, um novo alento que o mantenha mais uns tempos no núcleo do átomo político nacional (ele e aos seus boys, tal como afirmou Ana Gomes) convicto de poder continuar a conspurcar mais um pouco o lamaçal, o charco, o atoleiro político já produzido até a data, e com uma total e completa conivência dos seus pares do PS, dos históricos e das figuras gradas do PS.

Se por lá persistir em pairar, aflorar e adejar (ou se o deixarem) não sei bem que resto, e que cacos sobrarão deste PS, isto porque é notório que Sócrates já não governa, apenas luta e esbraceja para se manter à tona da água.

Onde estão as figuras históricas do PS? Será que estão felizes, e agradados com este desempenho do PM e do governo? É este o caminho certo a trilhar por um socialista de ideais?

Estou convencido que não, como socialista de sempre, estou desiludido, decepcionado e triste e muito preocupado…

A persistirmos assim, numa governação inconsistente, incongruente e até incoerente, numa governação à vista, sem bússola e astrolábio, sem ideias e ideais políticos - indigno de um PS moderno, social, coerente e pacificador - a persistirmos assim, dizia, é natural que Portugal continue a ser atacado por especuladores sem bandeira e sem escrúpulos, que o juro e custo da divida continue a subir e que o descrédito e falta de confiança nas agências de ranking e dos organismos internacionais continue a aumentar, com graves consequências para o país.

Não é só o PS que vai ficar em cacos, em pedaços, vamos ser todos nós como sociedade…