Garatujar

“Short-Selling”

“O Presidente da CMVM

Carlos Tavares classifica actual regime de "short selling" de adequado”

[No entendimento de Carlos Tavares, o regime de “short-selling” em Portugal “já é muito restritivo e, juntamente com outras medidas, é suficiente para outras empresas em geral”, não sendo necessário adoptar as mesmas regras impostas às acções das empresas financeiras, (bancos)*]

[A CMVM está a investigar a queda superior a 15% das acções da Jerónimo Martins, no passado dia 18 de Setembro. Carlos Tavares adianta, na entrevista concedida à agência noticiosa que “esse é um dos casos, mas há outros”.]

[O presidente do regulador do mercado de capitais nacional realçou que “hoje temos um regime adequado ao permitir o ‘short-selling’ coberto, ao impedir o ‘short-selling’ descoberto para além do fim da sessão para todas as acções das empresas] (não financeiras) *o itálico é meu

E então o short-selling a descoberto é proibido para os bancos (financeiras), está certo, e porque não é proibido também para as restantes empresas cotadas?

Existem empresas de primeira e empresas de segunda na nossa bolsa? Umas merecem mais protecção do que as outras? E porque?

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=332564

Short sellings! E os grandes players!

Pratica proibida agora nos EUA, U.K e a reboque também em Portugal.

Ficamos todos a saber que o volume de transacções feitas a descoberto em Portugal deverá ser enorme (short-selling), o que desconfio é que a entidade reguladora, a CMVM desconhecia esse facto…

Mas afinal e, porque a informação desta prática depende apenas dos corretores informarem a CMVM, é de se prever que ela se continue habilmente e lucrativamente a realizar-se.

É que as entidades reguladoras em Portugal não funcionam, absorvem uns milhões anualmente ao OGE, tem belos escritórios, fazem uns pareceres, umas coisitas, uns favores ao governo, e fica tudo na mesma…

Este Sr. Carlos Tavares nos últimos dias tem andado numa roda-viva, mas sinceramente não consegue nunca ficar bem na fotografia, mete as mãos pelos pés e vice-versa.

“hoje temos um regime adequado […] ao impedir o ‘short-selling’ descoberto para além do fim da sessão para todas as acções das empresas” para logo de imediato nos dizer que a quebra de mais de 15% da J. Martins a 18 de Setembro está a ser investigado e que “esse é um dos casos, mas há outros”.

Afinal em que ficamos? Temos regulação ou isto é para inglês ver?

“Os investidores que queiram apostar na queda das acções negociadas na bolsa de Lisboa vão poder continuar a fazê-lo, mesmo com as novas regras sobre "short selling" que entram amanhã em vigor.”

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=332484

Colectânea de títulos sobre este assunto do Sr. Carlos Tavares Presidente da CMVM:

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=FIX_BUSQUEDA_AVANZADA&buscador=1&match=

2&txt=short+selling&tit=NOT%CDCIAS&dias=5

AIG – American International Group, Inc. (NYSE)

Gráfico:

http://finance.google.com/finance?chdnp=1&chdd=1&chds=1&chdv=1&chvs=Linear&chdeh=1&chfdeh=true&chdet=1222361040000&chddm=761&q=NYSE:AIG&ntsp=0

Gráfico do dia (AIG):

http://finance.google.com/finance?chdnp=1&chdd=1&chds=1&chdv=1&chvs=Linear&chdeh=1&chfdeh=true&chdet=1222383034409&chddm=963&q=NYSE:AIG&ntsp=0

As acções da AIG caíram abruptamente de 4,36 para 2,70 USD depois de estarem a ter um ganho de 31%, fecharam a PERDER -8.76%, possivelmente dando oportunidade para certos investidores, sobretudo os que deram corpo as noticias fazerem as suas vendas a descoberto e encaixarem uns bons milhares de dollares.

É que afinal até já os leigos entenderam que se ganha mais dinheiro quando as acções caem do que quando sobem, pela simples razão de que a queda é sempre mais previsível que a subida, alem de que pode ser mais manipulada.

O mundo é dos espertos e dos aldrabões! sim aldrabões pois não jogam com as mesmas armas...

Só para confirmar o exposto, aqui vai a notícia de uma fraude na AIG datada de 2000 agora em julgamento, criando um buraco na seguradora na ordem dos 543 milhões a 1.4 mil milhões.

http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601103&sid=aLJkktD0viNw&refer=us