Garatujar

Arbitragens muito Arbitrárias Gostaria de começar por felicitar os Campeões Nacionais, o Futebol Clube do Porto bem como a sua massa associativa. Chegar a duas jornadas do fim do campeonato Campeão e com 9 pontos de vantagem é obra, parabéns! Mas esta jornada foi muito bem servida de casos polémicos. E levanta-se uma questão que está na ordem do dia e que preocupa muitas gente que gosta de ver um jogo de futebol como sendo um espectáculo, quer dizer, deveria ser um espectáculo, mas que muitas vezes a terceira equipa voluntariamente ou não, trata de o estragar. Pois é, fala-se muita nas arbitragens, nos árbitros, se há corrupção se não há… Eu cá não sei, sou um leigo, sou apenas espectador, não sou interveniente no “mundo” do futebol, mas o povo com a sua sabedoria popular costuma dizer que “não há fumo sem fogo”. O árbitro é humano e errar também o é. O problema é quando os erros são em catadupla, são sucessivos, semana após semana, ora prejudicando á esquerda ora á direita. Ora eu penso que os árbitros de uma maneira geral serão idóneos, serão sérios, farão até o melhor que podem, o problema é que muitos serão incompetentes para a dura e árdua tarefa de ajuizar, não estarão a altura da responsabilidade e do que se espera deles, ora por incapacidade pessoal ora por incapacidade física ora por incapacidade de leitura das leis do jogo. Ou não estudarão todos pelo mesmo cardápio? Para uns é mão para outros não, para uns é falta para outros não… E assim muitas vezes por culpa de uma terceira equipa interveniente num jogo, os espectadores vão abandonando o hábito de ir aos estádios…Perdem os clubes, mas perde sobretudo o espectáculo! Não resisti a trazer alguns recortes de coisas ditas em alguns periódicos sobre a arbitragem do Sr. António Resende e a sua equipa no jogo Sporting—Naval: ANTÓNIO RESENDE (3) Muito mal auxiliado na segunda parte, acumulou erros que enervaram jogadores e adeptos, quase sempre em desfavor do Sporting. Erro maior: o puxão de China a Abel, aos 60 minutos, não podia ter passado em claro à equipa de arbitragem. Foi dentro da área… Artigo publicado na A Bola, 24 Abril 2006 Entrevista a PAULO BENTO (treinador do Sporting) na sala de imprensa: — Arbitragem prejudicou a sua equipa?— Sim. O treinador assume as responsabilidades porque não fizemos uma boa primeira parte, mas não temos de ser penalizados pelos erros dos outros. Fomos penalizados na segunda parte pela equipa de arbitragem em lances de grande penalidade, numa expulsão e noutros lances, devido a algum desentendimento do auxiliar que estava junto ao nosso banco com o árbitro, se calhar porque não trabalham juntos. Comentário do Sr. Jorge Coroado no jornal O Jogo-Online na Rubrica “Raios & Riscos” em 21-04-2006 (antes do Jogo em causa) Sporting—Naval Baixo Risco Árbitro: António Resende (AF Aveiro) CA 54 DA 3 CV 3 Idade: 30 anos Internacional: Não Número de jogos: 23 Árbitros-assistentes: António Gonçalves (AF Aveiro) Nuno Manso (AF Braga) (…)muito embora o designado pelas prestações evidenciadas ao longo da época, principalmente nos últimos jogos dirigidos, não seja dos mais pendulares. Corre muito, colocando-se deficientemente. Na avaliação dos contactos físicos não é propriamente um “expert”. Suplanta as limitações técnicas com exigências disciplinares desproporcionais. Ao contrário de Gonçalves, Manso estreia-se na assistência na presente época. Os dois equivalem-se. Parecia ele que estava a adivinhar… e assim o futebol que mais uma vez deveria ser espectáculo, defraudou o espectador.